sexta-feira, 31 de março de 2017

Em dia de Manifestações contra às Reformas que afetam os trabalhadores, Temer sanciona a Terceirização

O dia 31 de março de 2017, foi de manifestações robustas pelo país contra retrocessos nos direitos trabalhistas. Como resposta, Temer sanciona o maior golpe já realizado contra a CLT da história do Brasil. A Lei sancionada trata sobre as terceirizações da mão-de-obra no país, proposta no governo Fernando Henrique Cardoso em 1998, essa Lei permite a terceirização total e irrestrita da mão-de-obra tanto no serviço público quando no setor privado.



Manifestações lotam as cidades do país contra as reformas Trabalhista, Previdenciária e o projeto aprovado na câmara dos deputados que prevê a possibilidade da terceirização total e irrestrita da mão de obra no país em todos os serviços públicos e privados. Cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, capitais do Nordeste e cidades do interior do país se mobilizaram em grande número parando rodovias para dar o recado de que não aceitará perder direitos.

Na cidade de Teófilo Otoni, interior de Minas Gerais, ocorreu uma das maiores mobilizações da história do município, formada por trabalhadores de todas as áreas, estudantes e membros de movimentos sociais e sindicais. O som que mais se ouvia era Fora Temer. Mais de 3 mil pessoas estiveram presentes no ato que fechou a BR 116, que corta a cidade, por mais de uma hora, ação que teve apoio de alguns caminhoneiros que mesmo parados, apoiavam o movimento.

Nesse dia de grande mobilização, Temer trás como resposta ao final do dia, a sansão da Lei das terceirizações que foi aprovada na câmara e é alvo de questionamentos no STF, deixando a mensagem que não está nem aí para as manifestações. Deputados que apoiaram a proposta estão no mesmo sentido, não se importam para o que o povo pensa a seu respeito e demonstram não estar nem aí para as eleições do ano que vem. Acham que ganharão um lugar na câmara dos deputados de qualquer forma. Entre aspas, é como se dissessem: - o povo é alienado mesmo, nos elegeremos de qualquer forma no ano que vem! Fazem parte da base aliada e aprovaram esse retrocesso nos direitos trabalhistas, principalmente, deputados do PMDB, PSDB, DEM, PP, entre outros. Os que votaram contra o projeto foram os partidos de oposição ao governo atual, composto por PT, PcdoB, PSOL, Rede, PDT e PMB.

Entre as principais perdas que a lei da terceirização trará de imediato é uma possibilidade de demissão de um grande número de empregados, que tenderão a ter o seu vinculo empregatício trocado pelo vinculo terceirizado, fazendo com que tenha menos direitos, menores salários, esteja sujeito a não pagamento de garantias trabalhistas, tendo um contrato profundamente precarizado. Para se ter uma ideia, pela proposta aprovada e sancionada, as empresas poderão demitir parte dos seus funcionários contratados e contratá-los terceirizados deixando-os de pagar benefícios como vale alimentação ou planos de saúde, por exemplo. 

No serviço público é praticamente a extinção de concursos públicos e a volta a um coronelismo no qual as empresas terceirizadas terão que prestar contra-partidas aos seus prefeitos ou chefes dos órgãos que os contratam, e esses políticos, normalmente, são os que tendem a decidir quem serão contratados ou não para os cargos do Estado. Além disso, abre um precedente enorme para a corrupção, já que os contratos com empresas terceirizadas tendem a ser muito menos transparentes do que a contratação através de concursos, portanto as fraudes nesse tipo de contrato costumam ser muito comuns.

Mas os golpes aos trabalhadores não param por aí. Hoje por seis votos a cinco, com o voto do novo Ministro nomeado por Temer, Alexandre de Morais, foi decidido no STF, com repercussão geral, que as empresas públicas não tem responsabilidade solidária sobre os direitos dos empregados terceirizados que não foram pagos pelas empresas terceirizadas, como estava definido em súmula vinculante do TST. Com isso as empresas públicas não tem mais responsabilidade nenhuma sobre o pagamento dos direitos trabalhistas dos terceirizados que prestarem serviços nessas instituições em caso de não pagamento da empresa contratante, ou seja a terceirizada. É o abandono total dos trabalhadores terceirizados a própria sorte, com a impossibilidade de recorrer judicialmente e receber eventuais calotes, que se tornarão ainda mais comuns nesse regime de contratação.

Pela proposta aprovada na câmara e sancionada por Michel Temer, o mesmo ocorrerá com os empregados contratados por empresas terceirizadas nas organizações privadas. Os contratantes das empresas terceirizadas não terão nenhuma responsabilidade sobre o contrato e os direitos trabalhistas dos trabalhadores que prestarão serviços em suas empresas e, os trabalhadores só poderão cobrar eventuais passivos da empresa terceirizada, que normalmente decretam falência ao final de seus contratos, deixando os trabalhadores sem receber os seus direitos. Dessa forma, prevejo uma verdadeira esculhambação com os trabalhadores que serão lesados aos milhares diariamente, perdendo vários direitos e sem ter a quem recorrer judicialmente. É o fim de todas as garantias trabalhistas e a precarização completa das relações de trabalho.

O governo tem uma sede tão grande de acabar com os direitos dos trabalhadores, que nem a perda de arrecadação por parte da Previdência que gerará impacto bilionário no deficit da mesma, com a sansão dessa nova lei, fez com que ele recuasse nessa iniciativa destrutiva para todos os trabalhadores brasileiros.

Anderson Silva

Saiba mais sobre a terceirização no post abaixo:

sábado, 25 de março de 2017

Terceirização irrestrita é o fim dos direitos trabalhistas?

As pessoas têm ouvido dizer que o Congresso aprovou a terceirização total e irrestrita da mão-de-obra para empresas públicas e privadas. Nesse post tentaremos explicar como isso impactará na sua vida e de sua família, bem como os impactos que isso trará no mundo do trabalho e na economia do país em um futuro próximo caso essa lei seja sancionada pelo presidente Michel Temer.


No mundo do trabalho a tendência é que tenhamos muitas modificações no sistema de contratação. Hoje era possível para as empresas contratarem mão-de-obra terceirizada apenas para as atividades meio, que são as atividades não fundamentais da empresa, como por exemplo, em uma empresa de produção de televisores, era possível contratar empresas terceirizada para limpeza, segurança, entre outras áreas, mas não para a atividade de concepção/montagem dos televisores, por ser a sua atividade fim.

No serviço público funcionava da mesma forma. Mesmo não sendo atendida a lei em plenitude, a contratação da maioria dos funcionários ou servidores, se dava através de concursos públicos. Os serviços terceirizados eram colocados em atividades não diretas relacionadas a prestação dos serviços por parte do Estado, como vigilância e limpeza dos locais públicos.

Com a aprovação da lei tudo isso tende a mudar e as empresas privadas tenderão a demitir os seus empregados ligados diretamente a elas e contratar empresas terceirizadas para a prestação de todos os seus serviços ou a maior parte deles. Esse tipo de ação é lucrativo para a empresa, pois ela não precisa lhe dar mais com a mão de obra e todos os aspectos burocráticos que envolvem a gestão de pessoas de uma organização, que ficaria por parte da empresa terceirizada, bem como todos as negociações trabalhistas e judiciais com relação ao tema.

A lei colocou que a empresa que contrata os serviços terceirizados tem responsabilidade subsidiária sobre os passivos da empresa terceirizada com os seus empregados. O que isso quer dizer? Que caso um empregado seja contratado por uma empresa terceirizada e essa empresa, por algum motivo, não pague os seus direitos, como, férias, 13° salário, fundo de garantia ou qualquer outro direito, ele terá que entrar na justiça contra a empresa terceirizada, para depois que acabar todas as possibilidades de recebimento, por parte da empresa contratante, aí sim, ele poderá entrar contra a empresa ao qual ele prestou os serviços, precarizando drasticamente à sua segurança, já que no Brasil essas empresas terceirizadas abem e fecham deixando passivos trabalhistas no decorrer de sua atuação. Como os processos judiciais aqui são muito lentos a tendência é que esses profissionais demorem anos para receber judicialmente esses recursos por pate da empresa matriz que só entrariam como responsáveis em um segundo momento.

É comum que essas empresas terceirizadas contratem empregados e no início paguem todos os encargos e direitos dos trabalhadores. Depois de um determinado tempo, as empresas deixam de depositar alguns dos direitos trabalhistas de seus empregados. Posteriormente, decretam falência, deixando os funcionários sem receber a rescisão e outros direitos. Simplesmente, trocam de atuação e CNPJ, ou cadastro de pessoa jurídica, e começam a atuar em outro local, realizando o mesmo procedimento, ficando os seus empresários ricos as custas de direitos não pagos aos seus empregados. A lei também possibilita a quarteirização e assim sucessivamente, de forma que, essas empresas já terceirizadas, podem contratar outras terceirizadas para intermediar determinados serviços, aumentando a dificuldade de uma busca de direitos por pate do empregado, em caso de algum calote, favorecendo também a lavagem de dinheiro e a corrupção.

Além disso, os empregados terceirizados tendem a receber muito menos do que os funcionários efetivos de uma determinada organização, fazer uma quantidade muito maior de horas extras e estão também mais sujeitos a acidentes de trabalho, devido a um nível de treinamento menor e uma menor atenção da empresa matriz com relação as necessidades de qualificação desses profissionais e sua segurança. É uma precarização completa das relações de trabalho.

É o fim dos concursos públicos?

No serviço público a tendência é seguir o mesmo destino da iniciativa privada. As empresas públicas e autarquias deixarão de contratar funcionários efetivos e contratarão funcionários terceirizados para todas as atividades, praticamente, excluindo os concursos públicos no país, quebrando diversos princípios Constitucionais e da administração pública, como a impessoalidade do servidor e de suas ações, por exemplo. A medida que isso acontece as contratações saem do crivo de um processo seletivo e entram em um processo de controle político dos contratados, através de uma ação direta da administração pública com as empresas terceirizadas que se tornarão também dependentes diretas dos órgãos do Estado, fazendo com que os serviços públicos se tornem um local em que todos os seus funcionários sejam escolhidos pela a administração que comanda o órgão naquele momento, como prefeitos, por exemplo. Esses governantes poderão contratar aqueles que desejam para colocar nos cargos que desejam, formando um novo coronelismo no país, aumentando os níveis de corrupção nas contratações dessas empresas, tendendo a reduzir ainda mais o nível dos serviços e aumentar os gastos do Estado, a medida que será muito mais difícil a fiscalização desses contratos, haja vista que eles são muito menos transparentes do que o modelo de contratação por concurso como é no modelo atual.

Para os trabalhadores a tendência é uma redução efetiva da sua renda e de seus direitos, uma vez que a empresas terceirizadas serão intermediárias dos contratos e terão que tirar a faixa de lucro de sua administração do contrato em cima da renda que hoje é do trabalhador. Essa redução da renda do trabalhador tende a trazer redução no seu consumo e consequentemente uma redução da demanda no mercado interno nacional, fazendo com que a roda da economia gire ao contrário no decorrer dos próximos anos. O impacto dessa redução da massa salarial em mais de 20 milhões de pessoas que poderão passar de um regime de contratação com a empresa diretamente para o terceirizado, através de demissão e recontratação no novo regime e com salários mais baixos, apenas nos próximos 5 anos tende a causar um impacto muito grande também para comerciantes, grandes e médios produtores, que, muitas vezes, não entendem que com a redução salarial, há um impacto no seu nível de vendas através de uma queda na demanda do consumo, mesmo que a principio, pareça uma relação indireta.

Para o Estado as perdas serão ainda maiores, pois se perderá na arrecadação sobre produtos e serviços, já que os trabalhadores tendem a perder renda e, consequentemente, poder de compra. O Estado também perderá no recolhimento de impostos sobre o trabalho e da Previdência Social, que é ancorado, no número de empregados, salário desses empregados e contribuições geradas também pelas empresas, esse último, pode ser excluído no caso de contratação direta de pessoas jurídicas através de contratos no sistema de Microempreendedor Individual (ME), que se tornará muito mais comum com a sansão da terceirização, reforma trabalhista e reforma da previdência, já que não será mais lucrativo para o empregado trabalhar com carteira assinada. O ME contribui apenas com 5% da sua renda com o INSS, sem nenhuma complementação por parte do empregado, para se ter uma ideia, um empregado com carteira assinada contribui para a Previdência com, no mínimo, 20% do seu salário bruto, somando as contribuições do patrão e do empregado, ou seja, essas ações articuladas por parte do governo estarão levando a Previdência Social brasileira em direção a um poço sem fundo. É a quebra real da Previdência Social em alguns anos.

Para quem essa lei é positiva? De positivo ela será para os empresários, que poderão se livrar de encargos trabalhistas, negociações coletivas, da Gestão de Recursos Humanos das organizações de uma forma mais ampla, inclusive, futuros passivos trabalhistas a serem requeridos por parte dos trabalhadores em casos judiciais. Os empresários do ramo de terceirização também terão um grande lucro as custas dos trabalho dos seus empregados, já que ela será apenas intermediária do processo de contratação, praticamente sem riscos, mas com uma grande lucratividade sobre a prestação daquele serviço.

Quem a lei irá prejudicar? A lei será muito ruim para os trabalhadores em geral, que perderão boa parte da sua massa salarial, reduzindo os seus direitos, aumentando a precarização do seu trabalho e o vedando de recorrer a justiça e recebê-los em caso do descumprimento do contrato por parte da empresa terceirizada contratante. Além disso, como a troca de empresas será constante, dificilmente ele conseguirá tirar férias, uma vez que a cada troca de empresa contratante terceirizada um novo contrato se inicia do zero, assim como a contagem do seu tempo de férias, aumentando o seu desgaste no decorrer dos anos.

Para o Estado? O Brasil perderá em arrecadação de impostos sobre mão de obra e também para a Previdência Social, aumentando e muito o seu deficit que até o ano de 2015 era inexistente. Diferentemente do que pregam os defensores da proposta, a médio e longo prazo, a terceirização tenderá a criar ainda mais desemprego ao invés de aumentar os postos de trabalho, haja vista que a massa salarial do país tende a cair, reduzindo a demanda interna de consumo, gerando uma queda na produção de bens e serviços e consequentemente uma queda nos níveis de emprego. A Seguridade Social será afetada em três pontos principais, queda na Arrecadação do INSS, aumento nos acidentes de trabalho, já que os trabalhadores terceirizados costumam acidentar mais, aumentando os gastos com indenizações por acidentes de trabalho e invalidez e, nesses casos, o SUS também terá grandes prejuízos, já que terá que arcar com as despesas médicas desses acidentados, inválidos e doentes por más condições de trabalho.

Enfim, a terceirização total e irrestrita da mão de obra gerará prejuízos a quase todos os grupos sociais em detrimento de alguns empresários que ficarão com todo o lucro as custas do suor da classe trabalhadora e da perda de seus direitos como férias, licenças, treinamentos, segurança tanto no trabalho, quanto jurídica para ir atrás dos seus direitos garantidos na Constituição e na CLT. O Estado arcará com um grande prejuízo advindo da queda da arrecadação, aumento dos acidentes de trabalho, entre outros aspectos. A destruição de bases contidas na CLT representa mais um golpe ao pacto social advindo da Constituição de 1988 e a um retrocesso de pelo menos 70 anos nos direitos trabalhistas, já que essas bases previstas da Consolidação das Leis Trabalhistas são do ano de 1943.

Entre os partidos que votaram a favor de todas essas perdas para os trabalhadores e para o próprio Brasil, estão os partidos da base aliada do governo Michel Temer, que possuem uma visão neo-liberal e anti trabalhista, em defesa dos empresários. A imagem ao lado demonstra quais foram os partidos que votaram a favor da proposta e que devem ser lembrados pela classe trabalhadora no momento de votar, especialmente nas eleições para o Congresso no ano que vem. Todos esses retrocessos nos nossos direitos adquiridos ha mais 50 anos, se dá pelo fato do povo ter escolhido um congresso extremamente conservador e que pretende retirar direitos e garantias da maioria da população em detrimento dos interesses de grandes empresários que são formados por uma pequena minoria. A única forma de reverter toda essa política de retrocessos é a classe trabalhadora se unir e começar a colocar no Congresso pessoas de partidos que realmente defendem os seus interesses que também estão representados nessa imagem como aqueles que votaram a favor dos trabalhadores e contra a terceirização.

Anderson Silva


domingo, 19 de março de 2017

Lula e Dilma entregam ao povo a sua grande obra

Enquanto Temer tenta colher frutos em cima do que não plantou e é vaiado e esculachado do Nordeste, o povo faz uma linda festa na inauguração popular da Transposição do Rio São Francisco na cidade de Monteiro na Paraíba em agradecimento a Lula e Dilma, os verdadeiros grandes responsáveis pela obra. O povo do Nordeste reconhece aquele que mais fez pelo seu povo. 


No dia 10 de março, houve a inauguração de mais uma etapa da obra da transposição do Rio São Francisco na cidade de Monteiro na Paraíba realizada pelo presidente atual, Michel Temer. No decorrer da solenidade o que se viu e ouviu foi o repúdio da população através dos gritos de Fora Temer, reação popular desencadeada pelo conhecimento de que a sua participação havia sido pequena na obra. Temer colocou como lema principal da inauguração a fala de que a obra não possui pai e que é uma obra do povo brasileiro. Isso como forma de justificar a sua presença não aceita pela população. 

No decorrer da semana diversos outros políticos ligados a direita, que por muito tempo foi contra a obra da Transposição, se vangloriavam da entrega se colocando como grandes responsáveis pela inauguração da obra. Eliseu Padilha colocou até no seu twitter que enquanto a Dilma ficou seis anos no governo e não conseguiu entregar a obra, Michel Temer conseguiu fazer isso em seis meses, como se uma obra dessa magnitude fosse realizada em passe de mágica. Fico com a impressão que eles acham mesmo que o povo é extremamente ignorante para acreditar nessas falácias, o problema é que encontramos pessoas que realmente acreditam e não observam que ele já pegou a obra com mais de 93% de conclusão.

sábado, 18 de março de 2017

Depois de quebrar a área de Petróleo e as empreiteiras agora é a vez do mercado de carnes

As principais bases econômicas do Brasil nas ultimas décadas eram as áreas de petróleo e gás, ligadas a Petrobrás e as empreiteiras, grandes responsáveis pelas obras. A lava Jato quebrou essas duas áreas com uma fúria impressionante. Agora é a vez da área de carnes ligados ao agronegócio brasileiro, maior exportador de carnes bovinas e de frangos do mundo. A Lava Jato após 3 anos lavou a economia e os empregos do país.



Ainda é muito cedo para saber os impactos da operação de ontem ligadas as principais fabricantes de carnes e aves mundiais que são genuinamente brasileiras. Entretanto, pelo exemplo do que ocorreu com a Petrobrás e com as empreiteiras brasileiras após as ações da Polícia Federal e do Ministério Público, esse ultimo órgão, que em tese, deveria proteger os interesses nacionais e da população brasileira, essas empresas correm sérios riscos de se desfacelar no mercado.  



Para quem acha que é combate e corrupção, essas ações criminosas são realizadas em todas as partes do mundo e por todas as empresas mundiais em maior ou menor grau. Tanto nas áreas de Petróleo e gás, quanto nas áreas voltadas a construção pesada, quanto na área de produção de carnes esse tipo de ação de compra de fiscalização, superfaturamento de obras e entrega de produtos em qualidade menor do que o esperado é comum. A diferença é que no exterior os chefes de Estado, o Ministério Público, juntamente com a justiça nacional, condenam os corruptos, empresários das empresas, não fazem toda essa mobilização policial e midiática que é feita aqui e não destroem as empresas, que são plenamente defendidas por esses grupos ligados ao Estado, por saberem que elas são importantes para a economia e geram empregos. Aqui no Brasil é a primeira vez que se vê órgãos públicos destruindo as empresas dessa forma. Para se ter uma ideia, após o toda aquela ação espetaculosa de ontem nas emissoras de televisão, deixando claro que aquela era a maior operação da história da Polícia Federal, as ações na bolsa de valores das principais empresas de carne do Brasil caíram quase 11 e  8 por cento respectivamente. A quem interessa a destruição das empresas brasileiras? Ao Brasil e ao povo brasileiro é que certamente não é. 


quinta-feira, 16 de março de 2017

A greve geral do dia 15 de março, um dia histórico!

Foi maior do que o esperado! O povo ontem demonstrou que não está nada satisfeito com as propostas de reforma da previdência e da reforma trabalhista que tramitam no Congresso. Segundo organizadores, os atos em todo o Brasil levaram mais de um milhão de pessoas as ruas.


O povo saiu as ruas ontem, dia 15 de março, contra o governo Michel Temer e suas propostas de Reforma da Previdência e Reforma Trabalhistas que vão impactar profundamente a vida classe trabalhadora em todo o país caso sejam aprovadas.

Para os organizadores, apenas na Avenida Paulista estavam presentes mais de 200 mil pessoas, sendo aproximadamente 50 mil deles professores, que serão os maiores afetados pela reforma, pois perderão o direito a aposentadoria especial. Na cidade de Belo Horizonte os organizadores estimam que estiveram presentes no ato mais de 150 mil pessoas. No Rio de Janeiro mais de 100 mil estiveram presentes para demonstrar a sua insatisfação contra as propostas do governo, no Nordeste a participação popular foi expressiva em todas as capitais da região, sendo essa a maior manifestação organizada no Brasil após a queda de Dilma Rousseff há quase um ano.